Originalmente para o Cosmos & Consciência
“O
propósito que o guiava não era impossível, ainda que sobrenatural. Queria
sonhar um homem: queria sonhá-lo com integridade minuciosa e impô-lo à
realidade." (Jorge Luis Borges em “As Ruínas
Circulares”)
“Escrever
uma autobiografia me daria grande prazer, pois seria tão fácil quanto anotar
sonhos.” (Kafka)
“Essa
roldana nas entranhas.” (Kafka)
Sonhamos com mundo em que não haja
dualismo entre sonho e “realidade”. Este texto é um acordar para
essa proposta. Faremos uma breve coleção de pensamentos acerca dos sonhos ao
longo da História, em seguida vamos propor uma concepção própria emergente da
potência criativa de muitos desses pensamentos.
Vários povos, em suas diversidades,
tem diferentes conceitos acerca do sonho, variando seus estatuto ontológico,
assim como várias práticas em relação à experiência onírica.
Desdobrando o sentido da sonhabilidade
do mundo, Wai-yee Li (SHULMAN e STROUMSA - 1999) evoca a mais
conhecida narrativa onírica da China e do Taoísmo, o sonho narrado por
Chuang-tse: “mas ele não sabe mais se foi Zhou que sonhou que era uma
borboleta, ou se foi uma borboleta que sonhou que era Zhou”. Aqui já é borrado o
limite entre realidade da vigília e o mundo onírico, estabelecendo uma relação
de reciprocidade entre eles: o sonho é a realidade da vigília e vice-versa, e
não se pode estabelecer em qual “lado” você está, ou melhor, abdica-se do
“lado” e dilui-se o realismo parcial entre os dois mundos. Em suma, o Tao de
Chuang-tse é uma ontologia em que sonho e realidade estão devidamente
imbricados, impondo tal característica visceralmente no pensar filosófico
chinês.
Existem várias correntes budistas
pelo mundo. Vamos abordar o onirismo de apenas duas. David Schuman (SHULMAN e
STROUMSA - 1999), a partir de sua análise do poema budista “Manimekalai”,
afirma que a lógica interna do Budismo não é aprendida, e sim, sonhada. É esta lógica
onírica que traz os elementos para uma iluminação, tão sonhada pelos
budistas. Além disso, nesse contexto, realiza-se o que ocidentalmente chamamos
de sonho lúcido, ou seja, a capacidade de estar consciente de se
estar sonhando e até alterar a narrativa onírica. Nessa versão do Budismo,
propõe-se até a verificação empírica de alguns sonhos, verificando a sua
relação no “mundo desperto”. Nessa perspectiva, é possível, através do sonhar,
deslocar o foco do self para o cosmos. A corrente japonesa budista fundada no
século XII chamada Terra Pura - o paraíso budista - nos é apresentada por
Tamaru Noriyoshi (YOSHINORI - 1999) também com algumas passagens oníricas
importantes. O fundador Hōnen, através de um sonho, mudou o nome de seu
discípulo Shakku para Zenchi, que depois foi ser definitivamente conhecido por
Shinran. Este, sonhou com um antigo mestre Kannon, em que ele lhe afirmava que
retornaria como ajudante de Shinran em forma feminina, que viria ser a filha do
próprio, chamada Eshin-ni. Shinran ainda teria um sonho premonitório acerca do
sofrimento das massas nas províncias do leste.
No Hinduísmo, como nos informa
Wendy Doniger (SHULMAN e STROUMSA – 1999), o mundo em que vivemos foi, na
verdade, sonhado por Deus, sendo que, nos sonhos, se encontram a mais legível
forma de compreensão da realidade do universo.
Barbara Tedlock (SHULMAN e STROUMSA
– 1999) realizou um inventário acerca dos sonhos em tribos ameríndias. Os Zunis
fazem contato com os mortos através dos sonhos a partir de rituais com peyote,
realizando, inclusive, viagens no tempo. Para os Kìche Maya, os sonhos de
doentes fornecem uma possibilidade de como se obtém a cura. Um dos relatos mais
interessantes é de uma xamã Cahuilla, conhecida como Ruby Modesto. Aos 13 anos
ela foi presa – e voltar foi muito difícil - em um 13° nível de sonho, sendo
que o 2° era o pré-requisito para o “real Sonhar”. O controverso Carlos
Castaneda (1993) revela, a partir de seus aprendizados como nativo mexicano
yaqui dom Juan Matus, que a feitiçaria mais importante era a chamada “a arte do
sonhar”. Essa arte consiste em, durante o sonho, mudar o ponto de aglutinação
energética da pessoa, fazendo-a percorrer outros mundos. Castaneda acrescenta
que, a partir do assim chamado “terceiro portal do sonhar”, seria possível
fundir os mundos do sonho e do cotidiano.
Artemidoro (2009) foi o maior
intérprete de sonhos do mundo greco-romano. Nasceu em Éfeso no século II. Com
sua “Oneirocritica” iniciou a transição de uma concepção dos sonhos da
Antiguidade rumo à Modernidade. Ele separa o sonho onírico (referentes
ao futuro) do sonho simples, que são acerca do presente. O
intérprete onírico dá mais importância ao primeiro e se dedica a desvendá-los.
Segundo Artemidoro, o sonho onírico “é um movimento (oreinein) ou uma
modelagem polimorfa da alma que significa o bem ou o mal que virá com os
acontecimentos futuros”.
Moshe Idel (SHULMAN e STROUMSA –
1999) analisa a concepção de sonhos no Judaísmo. Nele, o estado normal de
consciência é religiosamente centrípeto, envolvendo uma microcronicidade, sendo
mais espiritual e remetendo à ascendência ao Um: apoteose; enquanto
o sonho é centrífugo, envolve uma macrocronicidade, mais material, tendendo a
uma diferenciação e multiplicidade, realizando uma descida rumo a uma teofania.
Para Guy G. Stroumsa (SHULMAN e
STROUMSA – 1999), o Cristianismo realiza uma grande mutação no mundo
sobrenatural, no sentido de uma simplificação radical. Isso consiste, em um
Cristianismo Antigo, na domesticação e demonização do mundo dos sonhos, gerando
a aniquilação dos intérpretes oníricos e, em um Cristianismo mais recente, na
relação dos sonhos com uma utopia ligada a uma tradição messiânica e
apocalíptica, relacionando os sonhos com consciência, culpa e penitência. É
dessa herança que emerge a psicanálise e sua interpretação dos sonhos, ou como
diriam Seixas e Oliveira (2010): “milênios de recalque inventam Freud”.
“A Interpretação de Sonhos” de Freud
(1987) é o mais influente estandarte da compreensão moderna dos sonhos.
Concebido como conteúdo inconsciente recalcado dos desejos, Freud inaugura sua
psicanálise em 1900, colocando a interpretação dos sonhos como fundamental em
sua obra, concebendo os sonhos como representação dos desejos. A travessia
psicanalítica consiste, por exemplo, no sujeito adquirir uma maior consciência
de seus processos de recalque. Na linguagem onírica, para Freud, não existe
negação, sequer separação entre uma coisa ou outra. Nos
sonhos, as imagens são de coexistência.
O outrora seguidor preferido de
Freud, o dissidente Carl Jung (1991), nos diz que “o sonho é uma auto-representação,
em forma espontânea e simbólica, da situação atual do inconsciente”. Se em
Freud o inconsciente – que é apenas pessoal - tende a orbitar em um centro
edípico, na Psicologia Analítica, o inconsciente ganha um estatuto maior,
coletivo, tendo vários complexos além do Édipo, relacionados com inúmeros
arquétipos. Os sonhos podem ser prospectivos, telepáticos, sincronísticos, ou
seja, podem realizar uma conexão simultânea entre inconsciente e tempo ou
espaço. Para Jung, sonho é natureza.
A psicologia vem perdendo influência
na contemporaneidade em sua abordagem dos sonhos, muito em função dos avanços
neurociência e a consequente medicalização da vida. A neurociência,
grosso modo, concebe o sonho como um protetor do sono, que não teria nenhum
significado profundo, relevante. Porém, alguns neurocientistas como Sidarta
Ribeiro (2011) promovem investigações instigantes. Segundo Ribeiro, os sonhos
preditivos são na verdade tentativas do cérebro de simular possíveis situações
vindouras baseadas na memória de eventos passados. Para o neurocientista,
estudos recentes legitimam a possibilidade de sonhos lúcidos.
Jodorowski, em
seu filme "A montanha Sagrada"
“Há momentos em que, falando ou ditando, durmo melhor do que sonhando.” (Kafka)
Vamos agora nos instalar em
uma conceituação onírica com alguns pensadores que ressoam com a chamada
Filosofia da Diferença e outros ligados a uma ciência especulativa.
Henri Bergson (2009) proferiu uma
conferência em 1901 intitulada “O Sonho”, em que ele afirma: “Não se pode
sequer dizer que nossa percepção se restrinja quando dormimos; ao contrário,
ela amplia, pelo menos em certas direções, seu campo de operação. É bem verdade
que perde em tensão o que ganha em extensão. Praticamente tudo que traz é difuso
e confuso”.
Para Bergson, a atualização de
lembranças em sonho é semelhante ao que Plotino descreve como descida
das almas do Uno rumo a um corpo que lhe é mais adequado. O filósofo francês
diz que na vigília existe a precisão do esforço, que nos faz, por exemplo, dado
a percepção de um latido de cachorro, a buscar na memória as informações
necessárias o sensório-motor para interpretar o latido. A diferença
toda para Bergson é a ausência de tal esforço no sonhar. Assim, nosso
sensório-motor relaxa e então sonhamos, indiferentes à lógica, mas não
incapazes dela.
Félix Guattari (2003), conceituando
a partir da leitura dos sonhos de Franz Kafka relatados em diários e cartas,
nos diz que o escritor fazia uma “aliança literária” entre sonho e cotidiano.
Dada a enorme relevância que o escritor delegava aos sonhos, Kafka discordava
das interpretações psicanalíticas acerca deles, realizando outra abordagem. Nas
palavras de Guattari: “Tratava-se essencialmente, neste caso, de
trabalhar seus pontos de singularidade. Ali onde a interpretação
freudiana parava – diante do que Freud designava por ‘umbigo do sonho’ -, tudo
começa para Kafka. Evitando submeter os pontos de não-sentido ao jugo de
qualquer hermenêutica, ele os deixará proliferar, amplificar-se, a fim de
engendrar outras formações imaginárias, outras ideias, outros personagens,
outras coordenadas mentais, sem sobrecodificação estrutural de nenhum tipo”.
Se Kafka estabelece com sua
literatura uma relação ontológica entre obra e leitor, ele também faz tal
relação entre realidade e sonho. A cosmovisão do escritor é onírica, seus
sonhos, cósmicos. A “Lei da Dualidade” é borrada, tal qual no sonho em que
Kafka (2003) percebe que o livro de códigos de leis deve ser abandonado. Assim,
o desejo kafkaísta impulsiona-se para além, trazendo novas perspectivas para o
corpo, a literatura, enfim, para a vida, “o grande teatro da natureza”.
Gilles Deleuze (2010) - a despeito
da herança nietzschiana de se pensar o sonho enquanto a criação primitiva da
metafísica - vai fornecer novos aspectos filosóficos do sonho. O filósofo
conceitua o sonho insone, assemelhando Kafka à Beckett a partir do
estudo das peças televisivas do segundo: “O sonho é o guardião da insônia, para
impedi-la de dormir (...) mas é preciso criar esse sonho. O
sonho esgotado, do insone, do abúlico, não é como o sonho do sono, que acontece
por conta própria na profundeza do corpo e do desejo; é um sonho do espírito,
que deve ser criado, fabricado”. Aqui, Deleuze engendra o esgotado, que esgota
o possível com palavras, depois esgotando a própria palavra, criando novas
línguas, uma nova imagem, uma nova imagem onírica.
O sonho tem um papel peculiar na
filosofia de Deleuze, posto que o sonho surge em seus textos raríssimas
vezes. Sendo um filósofo em devir, permitindo-se coexistências,
superposições, o ser em devir de Deleuze com sabor estóico é a ontologização do
inconsciente freudiano, aqui já sem dualidade entre consciente e
inconsciente e também entre mundo físico do sujeito e mundo
transcendente do objeto, pois a filosofia deleuziana é imanente,
à maneira espinozista, onírica, para além de Freud.
Na ciência, temos ainda a proposta
especulativa de um modelo de consciência quântica de Penrose e Hameroff (1995).
O físico e o médico propõem que o funcionamento quântico no cérebro gere a
consciência, a partir de sucessivos colapsos de onda oriundos de uma
ainda não desenvolvida gravidade quântica, cujo “colapso” de onda ganha a
alcunha de Redução Objetiva (OR). As ORs são
orquestradamente relacionadas no cérebro através do emaranhamento
quântico, uma peculiaridade da Mecânica Quântica em que duas partículas tem
ligações simultâneas com algumas diferenças entre uma e a
outra, como a rotação do spin. No sonho, se percebe uma diminuição dessas ORs.
Colocando o sonho como uma sucessão de ORs, Penrose e Hameroff dão ao sonho um
estatuto ontológico e físico.
“Mas o verdadeiro espólio só se encontra nas profundezas da noite, na segunda, terceira, quarta hora.” (Kafka)
Apresentados os conceitos, vamos
articula-los. É preciso, sobretudo, precisar as relações do sonho com o
virtual. Para Bergson, o virtual é o Tempo que coexiste na multiplicidade dos
tempos individuais. Existe o Tempo enquanto totalidade, todo o tempo, em que
presente, passado e futuro coexistem ontologicamente em um grande presente e um
pequeno presente que passa. O virtual (tempo, memória) e o atual (extensão) são
articulados pela vida. Se relaxarmos o sensório-motor e apreendemos
com muito mais possibilidades o virtual durante o sonho, podemos nos remeter a
outros domínios do real, em que as leis da física são outras, como nos indica a
Cosmologia, a seguir.
O cosmólogo Mário Novello (1988)
considera a possibilidade de que o universo possa ser governado pela bifurcação, oriunda
da matemática criada por Poincaré, cujo desdobramento mais conhecido é a teoria
do Caos. Em um universo com tais características “as causas do mundo não estão
no mundo”, pois, as mudanças acarretadas anteriormente mudam o
universo de tal forma, incluindo suas leis, de maneira que não se
possa reconhecer nele seu antecedente. Novello ainda lembra a teoria de Buracos
Brancos, em que se pode criar nova matéria no universo, de forma
imprevisível e aleatória.
A partir desses comentários
cosmológicos, colocamos a questão se podem existir “bolsões” no universo
governados por leis diferentes da física, ou seja, um universo em que as leis
sejam diferentes de um lugar em relação a outro. Assumindo essa possibilidade –
que a Cosmologia nos sugere – nos perguntamos se, no sonho (como também na
meditação, no uso de substâncias psicoativas e em outros estados alterados de
consciência, como na alucinação) é possível termos experimentados a
existência nessas outras leis, através do emaranhamento
quântico (2), inclusive? No sonho, atualizamos essas memórias, por isso os
acontecimentos atualizados no sonho muitas vezes nos soam tão estranhos, visto
que temos como referências as leis da física em que operamos na vigília.
Sendo assim, o sonho neste plano
pode ser a vigília no outro e vice-versa? Esse estatuto ontológico do sonho, a
que chamamos Ontologia Onírica, sugere menos uma interpretação dos
sonhos, e mais sua atualização como um convite a engendrar
novas possibilidades existenciais, esgotar o possível: o sonhar
enquanto cultivo de puro devir. Não que os sonhos não possam ou não devam
ser interpretados. Uma interpretação enquanto experimentação, como
Guattari propõe, pode gerar uma interessante intimidade onírica, em que os
signos nos sonhos sejam libertos de significações a priori e fomentem uma
experimentação criativa tão poética quanto onírica.
O “trabalho com sonhos”, então,
deixa de ser uma “interpretose” - que remete sempre à mesma rede de
significação - para, ao invés, intuir futuros, multiplicar reais, recuperar
outro passado, criativamente: na Ontologia Onírica concebe-se uma modulação do
real em sua plena potência. Os limites ficam mais longínquos, a vida engendra
outras dimensões.
Assim, o sonho pode remeter a uma
experiência de pouca relevância, dado o relaxamento do sensório-motor que não
busca nada em específico. Mas pode, em função de um afeto,
emaranhar-se com novas realidades que podem alimentar novas potências,
engendrar possíveis em sonhos que sejam significativos para o sonhador.
Não postulamos aqui que a vigília
seja um “subconjunto” do sonho. Sonho e vigília são imanentes, sendo que a
vigília é um coágulo do sonho, assim como o sonho enquanto relato (virtual) é
uma atualização do sonhar. O sonhar está para o campo quântico como a vigília
está para a partícula.
E este texto, está sendo
sonhado? Somos sonhados em outras leis da física, que em uma noite
unânime de intolerável lucidez da insônia, articulam-se o
Taoísmo, a Filosofia da Diferença, as mais inquietantes especulações da física
e a literatura de Borges (1998)? Pois, o escritor argentino, conta-nos a
história de um mago que quis sonhar um homem, mas, antropomorfizando a
borboleta de Chuang-tse; “com alívio, com humilhação, com terror, compreendeu
que ele também era uma aparência, que outro o estava sonhando”.
Notas
1 – Calderón de la Barca (2010) poeta e dramaturgo espanhol do sec XVII, autor da peça “A Vida é Sonho”: “ - Que é a vida? Um frenesi. Que é a vida? Uma ilusão, uma sombra, uma ficção; o maior bem é tristonho, porque toda a vida é sonho, e os sonhos, sonhos são”.
2- Para uma abordagem quântica dos sonhos, ver Ullman (2011).
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